É BOM SABER

É BOM SABER

O narguile – ou, por muitas pessoas chamado de ‘arguile’ – é uma espécie de ‘cachimbo de água’, utilizado a mais de mil anos nas antigas civilizações do Oriente Médio. Seu funcionamento, basicamente, é quase igual ao de um cigarro, contendo uma parte para que se coloque o carvão, outra para a essência e um compartimento para armazenar a água, que, teoricamente, é usada para filtrar as impurezas da fumaça. Entretanto, especialistas em doenças respiratórias advertem que apenas 50 tragadas são suficientes para viciar. Isso ocorre devido à nicotina, que causa a chamada sensação de bem-estar, pois junto da essência o tabaco é acrescentado. Estudos recentes contrariam a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo. O que muitos pensam erroneamente é que, este tipo de fumo não é tão prejudicial à saúde. Longe disso. Por conter diversas toxinas, ele pode causar câncer de pulmão, além de doenças cardíacas e doenças infecciosas como tuberculose, herpes, disfunção erétil e outras. Já que é usado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo sem a devida esterilização.“Além dos males muito grandes e irreversíveis, o narguile causa dependência. Porém, se vê muito por ai os jovens colocando bebidas alcoólicas e outras substâncias junto da essência e da água. O que além de potencializar o efeito nocivo ao nosso organismo, pode ser utilizado como uma forma do consumo de drogas que passa despercebida pelos familiares”,

 


Pacientes Especias na odontologia

O crack deriva da planta de coca. Para produzir o crack, a pasta de cocaína é diluída em solventes. O ácido sulfúrico está entre eles. Outra substância com capacidade parecida de destruição é o ácido clorídrico que, quando inalado, pode causar ferimentos graves na garganta e na boca. Também são usados  bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, entre outras substâncias. O produto transforma-se em grãos fumados em cachimbos. O usuário aspira o vapor para dentro de seus pulmões, entrando na corrente sanguínea. Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó.
Ao mesmo tempo em que cria uma sensação de alegria no usuário, o crack também deixa muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos no corpo.
.
A ação do crack é sobre o sistema nervoso central, provocando aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os usuários apresentam problemas no sistema respiratório como congestão nasal, tosse, expectoração de muco preto e sérios danos nos pulmões. A droga também pode afetar o trato digestivo, causando náusea, dor abdominal, perda de apetite com consequente perda de peso e desnutrição. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.
Os efeitos psicológicos imediatos do Crack são: euforia, sensação de poder e aumento da autoestima. Com o uso constante da droga, aparecem um cansaço intenso, uma forte depressão e desinteresse sexual. Com o tempo, o usuário fica inquieto e irritado. Em grandes quantidades, o crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranoica e fora da realidade. O cuidado pessoal passa a não existir mais e a autoestima fica baixa.
A droga destrói os neurônios e promove a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), causando a aparência esquelética no indivíduo: ossos da face salientes, pernas e braços  finos e costelas aparecendo.
As pessoas que o utilizam o crack, mesmo poucas vezes, correm riscos de sofrer infarto, derrame, problemas respiratórios e problemas mentais sérios.
A gravidade do crack é maior porque sua dependência se instala em pouco tempo no organismo.
Na boca, podem ser observadas queimaduras nos lábios, língua e  garganta por causa da forma de consumo da substância.  No caso de compartilhar o cachimbo, essas lesões podem aumentar o risco de contaminação pelo vírus HIV (AIDS), das hepatites B e C, herpes entre outras infecciosas.
Ao entrar em contato direto com a boca, a fumaça danifica o esmalte, a gengiva e os nervos dos dentes, pois existe a redução da capacidade tampão da saliva (manter estável pH da boca), a diminuição da quantidade de cálcio e fosfatos facilitando a erosão dentária. Isso é causado pelo ácido sulfúrico, que faz parte da composição química do crack, e promove uma maior desmineralização no esmalte dentário. Parece haver redução no fluxo salivar de usuários, o que favorece a maior prevalência de cáries.  São referidas, na bibliografia e observações clínicas, muitas perdas dentárias em usuários de crack. É observada também maior prevalência de câncer de garganta.

A inflamação nos tecidos que suportam os dentes  (doença periodontal), inflamação na gengiva (gengivite), mau hálito (halitose), inflamação nos cantos da boca  (queilite angular) e lesão causada por fungos, conhecida como sapinho (candidíase), são os principais achados em pacientes que fazem uso de drogas.
A perda da autoestima e mudanças no padrão de comportamento influem no descuido quanto à higiene geral e bucal .
É dever dos profissionais da área de saúde identificar e saber tratar um paciente usuário de drogas ilícitas, minimizando seus efeitos e acompanhando para o tratamento no vício. A odontologia tem possibilitado a atuação de um maior número de profissionais no tratamento especializado ao paciente que faz uso de drogas que, por suas características, constitui uma nova categoria de paciente especial.


Os principais efeitos da cocaína, do crack e do álcool na boca e nos dentes são:

  • Diminuição de saliva (xerostomia)
  • Problemas periodontais
  • Cáries
  • Perda de dentes

Extasy

 

O princípio ativo do ecstasy é o mesmo do LSD, a metileno-dimetoxi-metanfetamina (MDMA). Sua forma de consumo é por via oral, através da ingestão de um comprimido. Os usuários normalmente consomem o ecstasy com bebidas alcoólicas, o que intensifica ainda mais o efeito e agrava os riscos. Os principais efeitos do ecstasy são uma euforia e um bem-estar intensos, que chegam a durar 10 horas. A droga age no cérebro aumentando a concentração de duas substâncias: a dopamina, que alivia as dores, e a serotonina, que está ligada a sensações amorosas. Por isso, a pessoa sob efeito de ecstasy fica muito sociável, com uma vontade incontrolável de conversar e até de ter contato físico com as pessoas. O ecstasy provoca também alucinações. Os malefícios causados pela droga ao corpo do usuário são ressecamento da boca, perda de apetite, náuseas, coceiras, reações musculares como cãimbras, contrações oculares, espasmo do maxilar, fadiga, depressão, dor de cabeça, visão turva, manchas roxas na pele, movimentos descontrolados de vários membros do corpo como os braços e as pernas, crises bulímicas e insônia. A principal causa de óbitos dos consumidores da droga é o aumento da temperatura corpórea que ele provoca no usuário. A droga causa um descontrole da pressão sangüínea, que pode provocar febres de até 42 graus. A febre leva a uma intensa desidratação que pode causar a morte do usuário do ecstasy. Associado a bebidas alcoólicas, o ecstasy pode provocar um choque cardiorrespiratório.

 

"Os malefícios da Maconha

"A maconha reduz a defesa das pessoas às doenças. E mesmo consumida em doses mínimas, pode prejudicar a capacidade de dirigir, pois ataca a concentração, atenção e juízo dos motoristas, diminuindo as faculdades de percepção e movimento. A probabilidade de que os usuários experimentam outras drogas é grande. Entre elas o haxixe, alucinógenos, anfetaminas, barbitúricos e heroína. Apesar de por si só não levar às demais a maconha age como ponte. A maconha associada ao álcool prejudica física e psicologicamente. Um mal que ataca milhares de pessoas em todo o mundo. É muito difícil que o consumo de maconha seja legalizado. Porque junto com tabaco (fumo) e álcool, corre-se o risco de se criar uma sociedade de doentes físicos e mentas."

Princípio Ativo
A maconha é uma erva de nome científico Cannabis sativa que, dependendo das condições de cultivo, pode sintetizar uma porcentagem maior ou menor de uma substância denominada THC, ou tetrahidrocanabinol, que é a principal responsável pelos efeitos da droga no organismo humano.

A forma de consumo varia desde a inalação de sua fumaça por meio de cigarro ou incensos. Pode ser também ingerida sob forma de chá ou comprimido. Os usuários fumam em cigarros feitos artesanalmente pelos próprios consumidores ou com a ajuda de objetos como cachimbos.

Efeitos
Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, à concentração de THC na erva consumida e à reação do organismo do consumidor com a presença da droga.

Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 por minuto para 120 - 140 batidas por minuto).

Com o uso contínuo, alguns órgãos como o pulmão passam a ser afetados mais seriamente pela maconha. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão, presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.

O consumo de maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino que é responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.

Os efeitos psíquicos são os mais variados, sendo que a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são um bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.

Em um longo prazo, o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.